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Ports no Nintendo Switch: se não for assim, nem quero!

Há 5 anos atrás, quando vimos pela primeira vez o conceito do Wii U, muita coisa se falou sobre seu “Tablet Controle” e as possibilidades desse dispositivo, houve, por incrível que pareça, um hype muito grande com a possibilidade de ter um game se complementando em duas telas, já sabemos como terminou essa história. Eis que temos, com a revelação do Switch, um novo capítulo desse relacionamento entre Nintendo e Thirds, aquele mesmo hype – não aprendemos com a decepção – começa a crescer com a possibilidade de termos jogos de PS4 e X1 portados para o Switch e como um pouco de ilusão não faz mal a ninguém listamos alguns títulos feitos para o conceito do novo console da Big N:

Fallout 4

O game de RPG/sobrevivência trouxe nessa geração mais funcionalidades, talvez, que todos os outros títulos da série, te dando um mundo pós-apocalíptico onde é preciso reconstruí-lo sem restrição moral ou necessidade de parcerias – apesar de facilitar seus objetivos no game. Explorar todo o seu mapa e se preocupar com cada “base” que você conquista no jogo pode ser um tanto maçante, mas trazer isso para um portátil e poder construir, recrutar e evoluir seu personagem e seu mundo aonde você for seria um diferencial e tanto para os caseiros PS4 e x1.

F4
Fallout 4: um dos melhores jogos da geração.

A Bethesda, desenvolvedora e dona os direitos da franquia, estava na apresentação das parceiras do Switch mas logo depois já esclareceu que Skyrim, que foi mostrado no trailer de anúncio do Switch, ainda não está confirmado (provavelmente para vender cópias do Remaster que acabou de sair). Nada foi falado sobre Fallout e seria mais fácil tê-lo primeiro no console da Nintendo, servindo como um teste de recepção para Skyrim.

RPG Maker

Para quem viu o sucesso de Super Mario Maker no Wii U pode ter uma ideia do que seria uma ferramenta para criar seu jogo com muito mais liberdade em um console híbrido, é isso que o RPG Maker, febre nos PCs na época do Windows XP, faz, com infinitas possibilidades para criar seu “mundinho” e, apesar do nome, podendo ir de desafios mais simples até os mais elaborados. A facilidade de uma tela multi-toque para a criação e a possibilidade de testar/compartilhar isso no “Modo TV”, talvez com alguma melhora gráfica, pode tornar o jogo vitalício no Nintendo Switch.

RPG Maker
RPG Maker: Infinitos mundos em um só game.

Trazer um RPG Maker com os mesmos moldes ou portado cruamente do Windows XP (2003) é lançar algo já fracassado, poderia cativar aquele nicho que busca a nostalgia, mas logo as vendas não compensariam as atualização e mods para o jogo, mas há uma boa razão em acreditar que uma versão para Switch não é tão absurda assim. A empresa por trás desses softwares de criação, Enterbrain, lançou uma última versão do RPG Maker onde é possível portar seus games feitos em PC para diversas plataformas (há uma versão até para 3DS), essa atualização nos negócios da empresa pode deixar o RPG Maker a um passo do Switch.

Guitar Hero Live

Um dos poucos jogos Thirds feitos no fim da vida do Wii U tem um grande motivo para ser portado para o Nintendo Switch e alguns modos novos e exclusivos não seria nada ruim, já que levar a guitarra dentro da mochila é algo inviável. Criar suas músicas ou um modo ensaio, onde seja possível um gameplay simples com recompensas para o uso com a guitarra, seria interessante para vender aquelas peças que acabaram encalhadas com as poucas vendas do game (foram vendidas menos de 200 mil unidades para 13 milhões de Wii U’s).

GH Live: Ainda não vendeu o esperado.
GH Live: Ainda não vendeu o esperado.

A Activision é uma das empresas que ainda aposta na Nintendo, dando seu suporte enquanto o Wii U ainda tinha alguma chance de reverter a situação e podendo lançar os diversos COD’s para mais uma plataforma, o que deve acontecer com Infinite Warfare em 2017 no Switch, e ter GH Live no novo console da Big N seguiria o mesmo processo que é feito nos FPS’s da empresa, apenas portando para um novo console. Sendo bem feito e com algum suporte nas microtransições, o prejuízo que as outras versões trouxeram pode ser amenizado.

GTA V

Há alguns jogos que você nem precisa dissertar sobre, uma referência naquilo que chamamos de mundo aberto e com certeza um marco na história dos games, GTA V não poderia ficar de fora de nada que queira ser espetacular nesse mercado, por si só já seria uma ótima pedida no Switch. Além das inúmeras possibilidades que o game traz, ainda há espaço para a exploração do modo portátil do console com algumas funções do app Fruit, evolução dos personagens de uma forma mais casual e até gerenciar seus itens do modo online.

GTA V: uma obra-prima que deve sobreviver à várias gerações.
GTA V: uma obra-prima que deve sobreviver à várias gerações.

A Rockstar é imprevisível e adora criar um “caos” com seus fãs (parece uma certa empresa que conhecemos bem…), o lado bom disso, mesmo tornando esse port um dos mais improváveis, é que teríamos algo de alto nível no Switch, não devendo nada para as franquias da Big N. Esse cuidado e zelo por suas franquias nos deixa ainda mais longe de Los Santos, já que o lançamento do novo Red Dead está próximo e não devemos ver a Rockstar com “distrações desnecessárias” em um momento tão importante para a empresa.

Watch Dogs 2

Cheio de polêmicas no lançamento do seu primeiro jogo, que aliás teve um bela (e atrasada) versão para o Wii U, Watch Dogs 2 parece que chegou mais completo dessa vez e a temática nos conecta diretamente para o conceito do Switch, com opções de “hackear” por onde você passa. Com uma proposta parecida com a de GTA V, Watch Dogs se destaca ainda mais pela semelhança que o player pode ter com o protagonista do jogo, podendo se tornar algo potencialmente muito interessante no Switch – fica a dica Ubisoft.

WD2: A third mais legal para o Switch até aqui.
WD2: A third mais legal para o Switch até aqui.

A empresa francesa adora abocanhar uma fatia naquilo que faz sucesso e já apostou na Nintendo com Wii U, se arrependeu e agora volta rasgando elogios ao Switch e fazendo mais propaganda do console que a própria Big N, mas essa estratégia já é manjada pelos fãs. Ao contrário da Rockstar, a Ubisoft tem seu objetivo bem claro: vende que te dou apoio, mas há uma grande possibilidade de vermos Watch Dogs 2 logo no lançamento do Switch e seu “$uce$$o” seria o parâmetros para outros estúdios.

Nintendo e +10

Claro que existe toda uma situação por trás desses lançamentos, de forma genérica esse seria o mundo ideal, mas, mesmo sendo tratados com mais carinho exclusivamente para o Switch, não há uma certeza de retorno com esses ports depois de tanto tempo (GTA V, por exemplo, chegou em 2012). Muita gente que ainda não jogou esses jogos no PS4 e X1 teriam essa oportunidade no Switch, além de aproveitar o melhor catálogo de exclusivos entre as três do mercado, ainda assim é um risco em potencial e pode deixar as partners com as mesmas dúvidas que teve com o Wii U.

A ideia de trazer esses jogos para o novo console da Nintendo é ter algo da empresa neles, mesmo que desenvolvido originalmente para plataformas com uma abordagem totalmente diferente, e isso exigiria das publishers uma aposta arriscada no Switch. Assim como vimos a Nintendo se mantendo no ponto fora da curva, trazendo uma experiência diferente dos concorrentes, esperamos que a exigência por grandes jogos thirds em seu console (assim como foi no Cube, Wii e Wii U) se mantenha nessa nova geração, já que não é qualquer um que divide espaço com Mario, Zelda e Metroid (vai que…).

Você espera algum port para o Switch? Jogaria mais uma vez esses jogos? Deixe sua opinião!

 

 

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Jonatas Marques

De RPG japonês até Candy Crush genérico, se me prende a atenção, estou jogando! Essa paixão transcendeu para a internet, onde escrevo sobre games na NL e no Medium.

2 thoughts on “Ports no Nintendo Switch: se não for assim, nem quero!

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