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Post do Player 2 – Paper Mario: Color Splash, o jogo da minha vida!

Pois é, Mario!! Se qualquer um de nós perguntarmos às nossas respectivas mães sobre um jogo, o jogo será Mario (a minha provavelmente citaria X-Men: Mutant Academy, do PSone, em que ela apelava com os filhos e sobrinhos usando o maldito do Nightcrawler, que passei a não gostar dele devido a esse fato). O personagem que resume o que é videogame é propriedade da minha tão querida Nintendo! Em um futuro posso escrever sobre minha caminhada com a icônica desenvolvedora dos maiores jogos que existem, porém hoje falo sobre um desses maiores jogos!

NintendoLovers adverte: o texto abaixo contém spoilers do jogo e você poderá começar a ver muitas, mas muitas cores! Ao persistirem os sintomas, o Dr. Mario deve ser consultado.

A série teve início com o Paper Mario 64 e, apesar de não serem continuações uns dos outros, a franquia segue na maioria das vezes o mesmo ritmo. Meu primeiro contato com a série foi em uma antiga revista de videogames, não lembro qual, mas nela havia um detonado com imagens do Paper Mario 64, e eu li muitas e muitas vezes imaginando o quanto o jogo parecia legal.


Posteriormente, quando comprei meu Wii, adquiri o Paper Mario. Gostei, mas não cheguei a finalizá-lo (coisa que minha irmã fez, e a vi enfrentando o último boss). E então, em 2016, eu com meu Wii U de 4 aninhos, comprei o fantástico Paper Mario: Color Splash!

Não sou muito afeito a jogos de plataforma semelhante a Mario, mas não nego a diversão e beleza deles, como os Mario Galaxy. É gosto! Prefiro jogos claustrofóbicos, como Metroid. Claro, tenho muita diversão com Mario 3D World, por exemplo, mas demoro muito tempo para finalizar jogos assim. Sabendo disso, porém, a questão da tinta do Color Splash me conquistou e resolvi obtê-lo.

Logo no começo o jogo começou a me conquistar com suas piadas internas. E é isso, o jogo me conquistou em grandíssima parte por causa das piadas e autorreferência a toda a série Mario! Quando Huey, a lata de tinta que não é uma lata de tinta comum, aparece, Peach se apresenta e apresenta o Mario como alguém que pula nas coisas e bate com martelo se necessário (uma referência àquilo que o Mario sabe fazer de melhor), não tem como não dar um sorriso com umas coisas dessas. Após esse momento, ouve-se um grito e na próxima tela aparece um Shy Guy de canudinho sugando a cor do Toad principal. Vou repetir: um Shy Guy de canudinho sugando a cor de um Toad!!!


Gosto do Shy Guy, são inimigos muito cutes. Meu irmão se referia ao Shy Guy de Mario Kart 8 como a Latinha Vermelha. No Color Splash, por incrível que pareça eles não são maus, estão apenas obedecendo ordens. Em um momento do jogo aparece um Shy Guy que está se questionando sobre tudo isso, sua existência e o porquê dele estar fazendo aquele mal. Depois de um tempo o Mario encontra-o novamente, mas depois o derrota e era exatamente isso que o Shy Guy pensador tinha imaginado que aconteceria.

O game ganha nesse aspecto de muitos easter eggs, piadas e referências. Mas também sua história não é tão simples quanto as dos outros. Bowser é dominado pela tinta negra de um jeito curioso e extremamente engraçado: ele vê os Toads se divertindo com a tinta, pintando uns aos outros e se pintando, olha para seu casco e o imagina colorido! Nisso, ele se joga na fonte de tinta e acaba por misturá-la, criando assim a tinta negra. Agora, ele tem o objetivo de pintar toda a terra de Prism Island de preto. Assim, Mario, querendo ajudar Huey a devolver alegria à Prism Island, parte para sua nova aventura com seu amigo que não é uma lata de tinta qualquer em seu bolso. Uma fase depois, Bowser aparece e sequestra a princesa Peach, o que, nas palavras de Toad, “ninguém imaginaria que iria acontecer”. Mais um sorriso eu dou nesse momento para o jogo! Assim os amigos partem buscando as Grandes Estrelas de Tinta para devolver cor ao lugar e resgatar a Princesa, com ajuda de equipes de resgate coloridas de Toads.

Citando mais algumas piadas internas, no primeiro encontro com Luigi, Huey refere o irmão de Mario como um Mario Verde! Posteriormente, em uma fase de mansão amaldiçoada (uma das mais divertidas e difíceis) Huey novamente fala que esse lugar seria perfeito para o Luigi, que está acostumado a isso; e nessa mesma fase o Yoshi faz uma participação como uma “coisa” que um fantasma Toad queria. No final do jogo aparece uma estrada de arco-íris (Rainbow Road?) que o Mario não consegue passar; assim, nosso herói Mario Verde surge em um Kart, com a icônica trilha sonora do Mario Kart ao fundo. Estava esperando algo como o Luigi’s Death Stare, mas infelizmente não ocorreu.

A jogabilidade do game é semelhante a um RPG por turno, em que o Mario pode atacar com cartas que têm a intensidade de sua força aumentada conforme a carta está pintada. Há variadas cartas de pulo e de marreta, em que é necessário apertar A no momento certo para que dê mais dano. Existem vários tipos de cards, mas um tipo em específico são os objetos que são espremidos e tornam-se cards, sendo essas as mais fortes que existem. Tem card de Limão, Nabo, aqueles gatinhos japoneses, uma churrasqueira, tempero. Um dos desafios do game é assar uma carne e deixá-la no ponto para o cliente de um restaurante, e é muito difícil acertar o ponto, sendo necessárias várias cartas especiais na ordem e intensidade certa para isso.

As boss fights são sensacionais!! Cada uma precisa de uma carta de objeto específica. Para saber qual delas é a certa é necessário estar atento em cada diálogo com Toads, Shy Guys, e até mesmo o próprio boss, que pode revelar sua fraqueza!

Durante as fases é necessário pintar o cenário, ganhando assim moedas que permitem comprar cards. O cenário é como uma enorme maquete de papelão, semelhante ao mundo de lã de Yoshi’s Wooly World e Kirby Epic Yarn. As próprias moedas são rodelas de papelão dourado.

As imagens do jogo são lindas! Algo digno da Nintendo. E foi isso que me conquistou à primeira vista, um cenário extremamente colorido, com a paleta de cores atraente. Não escapa nenhum detalhe, como o vento, a água; são feitos com todo o carinho para entregar um jogo agradável aos olhos.

Um ponto que é necessário citar é a trilha sonora. Outros games do Mario do passado, como Mario Galaxy, Mario Kart 8 e Mario 3D World, possuem trilhas fantásticas, orquestradas, lindas e dignas das melhores notas. A trilha sonora do Color Splash é ótima, com músicas gostosas de ouvir, encaixando perfeitamente com o cenário, mas somente não é Fantástica como Mario Galaxy. Acredito que nem é essa a premissa da trilha sonora, pois o game é mais minimalista na questão de música, reaproveitando alguns temas. Mas o que tem de mal ser uma ótima trilha, e não uma trilha fantástica?
Posso resumir o game com uma palavra: Alegre! Somente uma pessoa de mau coração não iria rir com seus melhores momentos. E como sei que vocês não possuem um mau coração, recomendo todos a jogarem Paper Mario: Color Splash, que se tornou o melhor jogo do ano de 2016 pra mim e o melhor Mario que já joguei na vida!! Ver as danças dos Toads, as memórias de cada Grande Estrela de Tinta, o Toad Arqueólogo apaixonado por um Chomp Fêmea e principalmente as caras e bocas que Huey faz, não tem como não dar um largo sorriso =D!!


Sobre o autor:

Este post foi escrito por nosso ouvinte/leitor Kiefer Kawakami!

Sobre ele: um nintendista que não jogou The Legend of Zelda, mas jogou muito Super Metroid. Não jogou Final Fantasy mas jogou The Legend of Dragoon. Não jogou God of War mas jogou muito Bayonetta. Não jogou Doom mas jogou Serious Sam. Seu único jogo certo foi Resident Evil, mas somente os que saíram para plataformas Nintendo. Tinha esperança de se redimir com os games na chegada do Wii U, e agora a mesma esperança com o Switch.

Ele tem um blog pessoal de aleatoriedades sobre a vida e o Universo. Nesse blog ele escreveu um outro review. Leia mais clicando aqui.

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